Sobre o especial
Persistente, mazela que corrói o direito por uma infância digna. O trabalho infantil tem raízes históricas que revelam a séria desigualdade social no Brasil. Os anos passam, ações e campanhas ganham a mídia alertando sobre as consequências do problema, mas ainda existem casos por todo o País. São crianças que perdem a chance de brincar e estudar, enquanto se arriscam em busca de trocados. O que deveria ser um período colorido pelas alegrias da vida, se torna uma fase obscura, de arrancar lágrimas.
Apesar de tão claro aos olhos da sociedade, é irônico como o problema, por diversas vezes, passa despercebido. Em vias públicas, pequenos brasileiros limpam vidros, comercializam produtos e perdem o direito de não trabalhar antes dos 16 anos. Um cenário que, infelizmente, se tornou cada vez mais comum. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 2 milhões de crianças foram identificadas em situação de trabalho infantil.
A persistência das atividades de trabalho entre crianças precisa ser questionada por todos nós brasileiros. Por que a exploração é uma marca negativa do nosso País? A resposta, muitas vezes, está na linha de desigualdade social ainda tão clara. Sobretudo, sociedade civil, poder público e organizações não governamentais carecem de união contra o problema.
Infância sem cor, nova produção do LeiaJá, traz explicações da perpetuação do trabalho infantil entre as crianças brasileiras. O especial multimídia também revela caminhos para combater o problema, assim como destaca ações que servem de esperança e colorem vidas antes submetidas aos malefícios da exploração.
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